Em forma, cor, devaneios e intensidade.
Eles passeiam entre os dias de sofreguidão, ternura, ausência e melancolia.
Carregando minhas marcas tênues e secretas.
Eles são companhia na solidão e nos dias que são apenas dias.
Rabisco com a alma, sem balbuciar uma palavra.
Rabisco com os olhos, encontrando até o que não devia ver.
Rabisco sem utilizar ferramentas, apenas com a imaginação.
E o que me encanta nisso é a possibilidade de rabiscar-me a cada dia,
Exatamente como quem comanda uma história.
Sendo agradável ao meu modo e direção.
Tornando-me linha inacabada por vontade própria.
Por isso rabiscos são bem-vindos em mim.
São parceiros desejáveis que me permitem comandar as linhas.
Respeitam minhas ausências
E vão embora deixando rastros, vazio e saudade.
Thamila Cristina,
Uma admiradora de rabiscos,tentativas e possibilidades.
A tênue diferença entre o controle das nossas linhas e a autonomia que possuem os nossos rabiscos sobre nós mesmos.
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