É como se os sentidos que
devastam meu cérebro caduco me dissessem que o abismo está a um palmo. Pula.
Algo com outra vida vai existir e você vai extrapolar a si. Quem (si) importa? Quem
aguenta ser outra coisa? É de aguentar que eu falo, roer todos os olhos e ruir
todos os caminhos que foram pensados. Não pensar. Pelo menos até que você se
perca, se enrosque no fio invisível da dúvida e desaprenda a viver o que te ensinaram
a ver. Ir e esquivar. Fuga de quem
se encoraja existir. Voltar mais uma vez o pulo, o rastro, a dança, a beira. Já não sei das forças que tenho, cansei e perdi a noção do tamanho do buraco
onde deixei a coragem.
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Muito bom!
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(te) sinto!
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