6 de ago. de 2012

Sobre a estranheza de uma música ardente

É tarde. No relógio, nas turbinas e na tal intensidade.
Sim, faz um tempo considerável que eu não venho tirar as poeiras que se amontoam por aqui. Ando sem pressa mas com muita fome.Vivendo ao vento apesar de achar que ele tem batido forte demais na minha janela.
Muita calma. Seguiremos adiante.
Foi assim que me chegou aos ouvidos Sigur Rós. Agora você imagina porque eu simplesmente amei essa banda islandesa que dança com os instrumentos e faz uns barulhos parecidos com os meus e com os do vento que bate na minha janela.
Se minha vida tem uma trilha, melhor dizendo, se essa tomada da minha vida tivesse alguma trilha com certeza eles estariam lá com seus elementos etéreos. 
Apesar de muito íntimo ( essa conexão de forças que findam em um som agradável ao ouvidos e ao coração) suponho que o blog tem esse quê de intimidade e que vocês ( que eu não sei o tamanho da pluralidade) mereciam também se esbarrar com o som deles. 
Já aviso: Sigur Rós tem vocais mas é em grande parte instrumental. Ah, também espalham por aí que eu tenho um gosto musical duvidoso e um ouvido peculiar (minha irmã lê como estranho) para os sons tal como tenho para os sentimentos e suas afetações. 
Eu gosto de ser assim e fico espantadamente feliz por saber que lá na Islândia (que é longe pra dedéu do meu Ceará) tem umas pessoas tão estranhas quanto eu que fazem uma música danada de boa pra desassossegar a alma. 
Não é espantoso que de tão longe chegue tão perto?
Eu acho e  me perco.

Espero que gostem!

Baixei o disco deles aqui.
Para acessar a página deles no facebook é só clicar aqui
E abaixo tem um videoclipe incrível da Música Hoppipolla. 







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aceita um café?!