18 de set. de 2010

a míope que enxergava insignificanças.


O que Joana, do romance “Perto do Coração Selvagem”, tão inquieta e criativa ;Ana, do conto “Amor”, que tem a rotina quebrada ao se impressionar com um homem cego que masca chicletes na rua; Lóri, de “Uma aprendizagem ou o Livro dos Prazeres”,  professora primária em metamorfose, que se prepara para descobrir o amor e, uma quarta mulher, sem nome, do conto “Perdoando Deus" têm em comum? Além de Clariceanas, estão todas no monólogo de Beth Goulart, Simplesmente eu, Clarice Lispector.
Bem, isso são só impressões do que li a respeito, o que me deixou com uma dor danana de raiva por talvez nunca poder assistir pessoalmente esse espetáculo. Então me resta imaginar, devanear ,ler e reler todas essas mulheres de acordo com a minha paixão.
Quem sabe um dia esbarro com a Beth, assisto a peça ou simplesmente apareçam outras oportunidades de ver Clarice de outras formas. Resta o quem sabe - e ele nunca é fim.

à vocês, algumas capturas.



Fonte: Veja SP
 
"Neste olhar apaixonado escolhi sua obra para recontá-la. Construí um corpo narrativo com trechos de entrevistas, depoimentos e correspondências que preparam os personagens que irão se apresentar ao público como desdobramentos dela mesma. Os temas abordados são reflexões sobre criação, vida e morte, Deus, cotidiano, palavra, silêncio, solidão, arte, loucura, amor, inspiração, aceitação e entendimento."
 
Por Beth Goulart

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