26 de abr. de 2010

Finalidade sem fim.


As coisas servem para marcar. O que as coisas marcam ninguém sabe ao certo. Se tudo não passa de adorno. Cada folha no alto do galho, a bicicleta encostada. Você se aproxima da calçada e organiza o espaço com as coisas. Embaralha o mundo das coisas. Com as coisas. Cada porta abre e fecha as esquinas. As toneladas de lixo orgânico. As toneladas de lixo inorgânico. As coisas dispostas. Justapostas. Indispostas.



De Redor (7Letras, 2007). Masé Lemos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aceita um café?!