1 de set. de 2010

sobre o que o amor tem de ordinário.


"acariciar lentamente o teu cabelo enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragrância obscura. e, se nos mordemos, a dor é doce; e, se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. e já existe um só sabor de fruta madura, e eu te sinto tremular contra mim como uma lua na água."



julio cortázar, o jogo da amarelinha.

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