8 de ago. de 2010

Poesia guardada.

Estranho Familiar

Frente à imensidão do mar
sinto o que não se pode nomear
Assim como a primeira impressão
de sua presença ausente

Abraçado pelo Sol quente
quente como o beijo que me dera um dia
Consigo ver seus olhos curiosos
profundos como o Oceano sob meus pés

Violentado pelo forte vento
ainda escuto tuas palavras enigmáticas
Que me apoiam e me desequilibram
como a ponte que defende-se da maré

Vivo a ambivalência do instante
tento suportar sua presença ausente
Experimento o jogo entre significantes oscilantes e
tento alcançar-te ingenuamente lançando um beijo ao vento.


Aluísio Lima,19/11/2007
Psicólogo e professor da UFC.

2 comentários:

  1. nooooooooossa
    fiquei bege, não, bege não. Fiquei NUDE xD

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  2. hahaahahahaha.
    Aluísio é poeta,minha filha!

    ... E gente boníssima também.

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