Quem me dá voz?
Quem me oferece a vez?
Quem me mantém Vida?
Que vida é essa que eu quero que viva?
Vida resenhada em palavras, cartilhas de sábios enclausurados.
Vida apropriada pelos outros, pra saciar metas.
Vida seca, como lembra o autor.
Que vida tão pouco sentida!
No meu incômodo silêncio vou procurando as pistas.
As que possam me perder, ao invés de tanta busca .
Por que preciso florescer do mandacaru?
Se o que quero mesmo é morrer muitas vezes, pra nascer das variadas formas.
Quero tempo, não esse que contam por aí.
Mas aquele que é bonito, que passa se arrastando de felicidade.
Quero vida cheia,
Sem espaço pra tantas fôrmas.
Apenas formas,
Variadas e abundantes
De ser feliz, de ser humano, de ser vivo!
É assim que seria, se me perguntassem e se fosse possível.
Thamila Cristina.
Um pouco da história:
Esse poema surge do meu encontro com três projetos sociais da cidade de Sobral-Ce que realizam atividades para Jovens e Adolescentes. Ele é resultado das minhas expectativas, fusões e incômodos.
Que liiindo!!!e como esses projetos se tornaram fonte de inspiração, tantas inquietações. =)
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