Os pássaros não vêm, definitivamente. Assim como as certezas de que nossos questionários prontos nos bastam para nos responderem de que somos quem somos – e nada além – eles, definitivamente, inevitavelmente e somente… vão.
Passam-nos, visitam-nos em nossos sonhos, em nossa imaginação, e vão, somem e nos abandonam. E deles guardamos doces lembranças, doces e leves dúvidas se eles realmente existiram, se foram dez ou se foram onze, ou se nos foram dados ou tirados. (…)
E, afinal, de onde vêm aqueles pássaros e sonhos?…
Teste de Turing | Lucas de Alcântara
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