
Imagem de Bárbara Sotério
Para poder viver
Respiro fundo, sinto o mundo
Tento virar o rosto das sombras
Olhar para luz libertadora
Para poder viver
Sangro, sinto queimar os músculos
Os tendões que se partem
O oxigênio que esvai
Para poder viver
Tento não lembrar dos amores perdidos
Dos lugares nunca visitados
E as vidas que não puderam ser vividas
Para poder viver
Assumo as metamorfoses
Suicido as personagens viciadas
Nado sem guardar forças para voltar
Para poder viver
Faço-me em cinzas sem piedade
Quebro as correntes de Prometeu
e como Fênix me permito renascer.
Aluísio Lima,
Psicólogo e Poeta.
Contatos: aluisiolima@hotmail.com
Gente,vocês não imaginam a honra de ter uma poesia do Aluísio no meu blog,um presente pelo qual sou muito grata.Meu desejo é que este espaço se encha ainda mais de poesias,carinho e compartilhar.
Inspire-se.
Eu bem q podia tentar descrever essa poesia de outra forma, mas já q existe uma simples, vamo lá: linda e tocante. amei.
ResponderExcluir